domingo, 20 de outubro de 2013

O tamanduá-bandeira

O tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) é a maior espécie de tamanduá, podendo chegar a 50 kg. Essa espécie é facilmente reconhecida por sua pelagem característica, que tem uma faixa diagonal preta com bordas brancas, que se estende do peito até a metade do dorso. As patas dianteiras, que têm três garras longas, são mais claras do que as traseiras, que têm cinco garras, mais curtas.
Possui várias adaptações morfológicas como ausência de dentes  um focinho longo e cônico que acomoda uma língua vermiforme muito desenvolvida que auxilia na captura dos alimentos, constituídos basicamente por formigas e cupins
. As unhas também são bem desenvolvidas, podendo chegar a 6,5 cm nos membros anteriores.

A espécie é encontrada em campos limpos, cerrados e florestas. Apesar de ser mais comum em áreas de cerrado, usa ambientes de floresta para repouso e abrigo, durante as horas mais quentes do dia, e utiliza os campos limpos para se alimentar quando as temperaturas estão mais amenas.
Por sua versatilidade, o tamanduá-bandeira pode ser encontrado da América Central até a América do Sul. Originalmente, ocorria em todos os estados brasileiros, mas atualmente está em risco de extinção em todas as regiões do país e já foi extinto no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
A degradação e a redução dos habitats são apontadas como as principais causas da perda populacional da espécie, mas a caça, o atropelamento em estradas e os incêndios florestais também contribuem para colocar o tamanduá-bandeira na lista de espécies ameaçadas de extinção.

Ipê Amarelo

A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
Sendo a madeira pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.
A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.
O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.


Reprodução
A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.
As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).
As sementes são dispersas pelo vento.
A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013


Alguns motivos para você aumentar seu pânico por baratas!


1 – Barata andando pela casa durante o dia não é bom sinal:
As baratas sabem que é hora de se recolher quando percebem a claridade e só saem quando escurece. Dentro das casas, a hora de ficar quieta no seu canto é enquanto o homem está ativo, oferecendo mais riscos a ela. Isso porque, longe de nós estão mais segura, obvio! Baratas em atividade durante o dia indicam que a população está muito alta e não há esconderijos para todas.


2 – As baratas caseiras não têm nenhum papel na cadeia ecológica:
Somente as baratas que vivem na natureza são importantes, já que contribuem para a reciclagem do material orgânico e servem de alimento para vários predadores. Essas caseiras não tem nenhum função nobre no equilíbrio da natureza e só servem mesmo para atormentar e causar doenças!


3 – Elas têm pelinhos na parte posterior do corpo que lhes dão informações detalhadas sobre o inimigo:
Baratas, como já sabemos são insetos rápidos e possuem um reflexo ultra-rápido.Elas possuem na parte posterior do corpo, estruturas como pelinhos chamadas de cercis. Eles são capazes de perceber movimentos sutis do ar e lhe permitem obter informações sobre possíveis ameaças, como localização, tamanho e velocidade. Elas ainda enxergam muito bem, mesmo quando não há luz, e seus ouvidos são capazes de detectar até os passos de outra barata.



4 – Elas podem roer os seus lábios enquanto você dorme – e deixam ali microrganismos que causam doenças:
Essa serve para quem não escova os dentes antes de dormir. Baratas tem o péssimo hábito de roer os lábios das pessoas durante o sono para pegar partículas de alimentos. Isso é ainda pior se considerarmos que os bichos podem carregar a bactéria da peste, da febre tifóide, da cólera, o vírus da poliomielite, de um tipo de herpes e ainda podem transmitir vários tipos de conjuntivite.


5 – Elas têm uma capacidade incrível de se multiplicar e os ovos vingam mesmo quando a mãe morre:
Sabe aquela gosma branca nojenta que explode quando você esmaga a barata? Aquilo é gordura e contém as reservas de nutrientes que vão alimentar as células do inseto quando faltar comida. Também funcionam como reservas para ovos mesmo se a mãe morrer antes deles nascerem. A capacidade de reprodução das baratas é incrível: em 150 dias de vida, uma única fêmea consegue botar cerca de 320 baratinhas no mundo.


6 – As baratas conseguem viver vários dias sem cabeça:
Além de conseguir ficar até um mês sem se alimentar, o inseto ainda é capaz de sobreviver por vários dias sem a cabeça. É que suas principais estruturas vitais ficam espalhadas pelo abdômen e, nesses casos, um gânglio nervoso no tórax passa a coordenar os seus movimentos, permitindo que fujam das ameaças. Como seu corpo tem um revestimento de células sensíveis à luz, ela ainda pode localizar e correr para as sombras.


7 – Para fugir delas, só correndo para as calotas polares:
Apenas 1% das mais de 4 mil espécies são caseiras. As outras vivem na natureza, e são tão danadas que conseguem viver em quase todos os ambientes naturais, de desertos a florestas tropicais. A sua grande barreira ecológica é o frio intenso, mas nem adianta fugir para a Noruega ou a Finlândia: elas aparecerão em versões minúsculas e vão querer se aquecer no quentinho da sua casa nórdica. A única solução é correr para as calotas polares.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Por que os elefantes têm orelhas grandes?

O “orelhão” do elefante foi adquirido ao longo de sua evolução para funcionar como uma espécie de dissipador de calor. Os elefantes são criaturas enormes, o que faz com que produzam uma grande quantidade de calor corporal, muito mais do que nós. E já que eles normalmente vivem em áreas muito quentes, como Ásia e África, precisam de uma maneira eficaz de se livrar de todo esse calor em excesso.
As orelhas dos elefantes são estruturas irrigadas com grande quantidade de veias, formando uma verdadeira rede por onde o sangue circula o tempo todo. E, por serem muito finas, as veias ficam bem juntas a superfície da pele. Quando a temperatura do sangue é maior do que a temperatura exterior, o calor irá dissipar através das orelhas, baixando a temperatura do corpo do elefante. Na verdade essa é uma propriedade de troca térmica, na qual o fluxo sanguíneo de uma área de alta temperatura é conduzido para uma área de baixa temperatura, gerando uma troca de calor!
Quando a temperatura externa é tão quente quanto a do seu corpo, esses animais dão um jeito de baixá-la rolando na lama ou jogando água sobre si mesmo com ajuda de sua tromba. Isso garante que a temperatura abaixe e as veias do seu “orelhão” refrigerem o sangue que está circulando por ali. É também por essa mesma razão, que vemos os elefantes abanando as orelhas. O movimento das orelhas acelera a transferência de calor do corpo para o ar, baixando em até 5°C a temperatura corporal.
Você sabia?
  • Um elefante recém-nascido é tão grande que pode pesar como um ser humano adulto.
  • A gestação do elefante pode dura 22 meses. São quase dois anos carregando o bebê elefante enquanto a gestação humana dura apenas 9 meses.
  • Um elefante adulto pode beber até 30 litros de água de uma só vez! Ao todo, em um só dia, pode consumir até 100 litros de água.
  • As orelhas dos elefantes podem ser tão grandes que podem alcançar metade da altura do animal.
    Os elefantes africanos estão mais próximos do equador, onde o clima é mais quente. Esta, pode ser uma das causas para que tenha orelhas maiores.
    Os asiáticos vivem mais para norte, em climas mais frescos, e portanto, têm orelhas menores.
Qual o animal grande que mais mata seres humanos no mundo?

Ainda não existe um levantamento preciso comprovado cientificamente, mas, entre os especialistas, é consenso que o hipopótamo é um grande perigo para nós. Apesar da sua aparência bastante dócil, esses animais são extremamente territorialistas. Isto significa que qualquer estranho que se atrever em invadir seu ambiente pode acabar se tornando uma vítima de um ataque fatal.
Nas regiões onde os hipopótamos vivem um maior número, como na África, por exemplo, existem registros de muitas mortes. As mortes acontecem principalmente entre habitantes de comunidades ribeirinhas do continente africano, que navegam pelos rios em pequenas canoas que são consideradas uma ameaça pelos hipopótamos. Ao notar a proximidade das canoas já é motivo para que esses animais mostrem suas poderosas e destrutivas presas. Pela força e tamanho dos hipopótamos, é muito difícil que um ser humano consiga escapar com vida de um ataque.
Aqui no Brasil, acredita-se que o animal de grande porte que mais faça vítimas fatais, seja o tubarão. Mas as abelhas são as grandes causas de morte no nosso país, isso porque elas sempre atacam em grandes grupos ao mesmo tempo e uma pessoa pode levar muitas picadas simultaneamente correndo o risco de sofrer um choque anafilático e morrer por asfixia.
Mas pode ficar descansado que as mortes de pessoas causadas por animais são considerados acidentes. O ser humano não é presa de nenhum animal.

Sabia que a margarida não é uma flor?

Aposto que a maioria das pessoas não sabem que a margarida, uma das flores mais populares de nossos jardins, pertencente à família Asteraceae, e, portanto, parente dos girassóis, crisântemos, entre outras, não é uma só flor, mas a reunião de muitas flores?
Tente examinar a margarida aproximando-se bem dela. Você verá que há ali reunidas dois tipos de flores: umas formam o miolo amarelo, enquanto as outras formam a borda esbranquiçada. Mas não pense que elas crescem assim juntas apenas para que possamos admirar sua união.
Essas flores têm funções biológicas importantes quando unidas, como a de produzir néctar, atrair polinizadores, além de gerar e receber pólen. Para isso, se dividem para desempenhar essas diversas “tarefas”. Muitas começam a desabrochar das extremidades em direção ao centro, assim, enquanto as flores da periferia estão na fase feminina – durante a qual são capazes de receber pólen -, as flores mais centrais estão na fase masculina – na qual liberam seu próprio pólen. Quando muitas flores estão assim reunidas, chamamos de inflorescência.

Sua comida caiu no chão? E agora?

Essa história de que se um alimento cai no chão, pegamos rapidamente (em menos de cinco segundos) e ele não contamina é uma grande mentira comprovada cientificamente.
Pesquisas demonstraram que tanto o alimento seco ( como um pedaço de pão) ou molhado (como um pedaço de pão com manteiga) ficará contaminado simplesmente por tocar no chão. Segundo os resultados, cinco segundos são muito mais do que o tempo necessário para que bactérias invadam sua comida, ou seja, a contaminação é praticamente instantânea. 
O risco varia conforme o tipo de chão, tipo de alimento, tipo de bactéria e há quanto tempo está no chão. O tempo em que o alimento esteve em contato com o chão, por exemplo, é muito importante. É claro que recolher a comida em 5 segundos ou em 1 minuto fará uma grande diferença na porcentagem de bactérias. Um alimento em contato com o chão por cinco segundos é contaminado por 150 a 800 bactérias, esses valores são 10 vezes mais altos quando ficam por 1 minuto no chão. O tipo de chão também influencia na quantidade de bactérias. Em sua casa, onde o chão é limpo vai contaminar menos o alimento do que o chão de um bar, por exemplo.
Bem, mas será que existe um tempo mínimo para que o alimento fique no chão e não contamine? Sim, teoricamente. Seria um tempo mínimo na qual não teríamos habilidade para sermos tão rápidos. Se hipoteticamente conseguíssemos pegar o alimento antes que as fibrações das moléculas contidas no chão e no alimento ocorressem até poderia ser possível, só que isso ocorre em uma fração de segundos, dentro desse pequeno espaço de tempo as moléculas das bactérias não teriam tempo de influenciar o alimento e contamina-lo.