O tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) é a maior espécie de tamanduá, podendo chegar a 50 kg. Essa espécie é facilmente
reconhecida por sua pelagem característica, que tem uma faixa diagonal preta
com bordas brancas, que se estende do peito até a metade do dorso. As patas
dianteiras, que têm três garras longas, são mais claras do que as traseiras, que
têm cinco garras, mais curtas.
Possui várias adaptações morfológicas como ausência de dentes um focinho longo e cônico que acomoda uma língua vermiforme muito desenvolvida que auxilia na captura dos alimentos, constituídos basicamente por formigas e cupins. As unhas também são bem desenvolvidas, podendo chegar a 6,5 cm nos membros anteriores.
Possui várias adaptações morfológicas como ausência de dentes um focinho longo e cônico que acomoda uma língua vermiforme muito desenvolvida que auxilia na captura dos alimentos, constituídos basicamente por formigas e cupins. As unhas também são bem desenvolvidas, podendo chegar a 6,5 cm nos membros anteriores.
A espécie é encontrada em campos limpos, cerrados e florestas. Apesar de ser mais comum em áreas de cerrado, usa ambientes de floresta para repouso e abrigo, durante as horas mais quentes do dia, e utiliza os campos limpos para se alimentar quando as temperaturas estão mais amenas.
Por sua versatilidade, o tamanduá-bandeira pode ser encontrado da América Central até a América do Sul. Originalmente, ocorria em todos os estados brasileiros, mas atualmente está em risco de extinção em todas as regiões do país e já foi extinto no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
A degradação e a redução dos habitats são apontadas como as principais causas da perda populacional da espécie, mas a caça, o atropelamento em estradas e os incêndios florestais também contribuem para colocar o tamanduá-bandeira na lista de espécies ameaçadas de extinção.